terça-feira, 30 de dezembro de 2014

• O ano de Giuseppe Pietrini

Foi um ano espetacular! Obrigado por fazeres parte dele.

O facebook, essa raínha das redes sociais a quem eu devo muito, tem escancarado na cara de todos nós esta frase que se tornou “viral”, como soe dizer-se hoje em dia…

No meu caso pessoal, isto até foi uma grande verdade. Sobretudo agora nestes últimos quatro meses de 2014. E tenho a agradecer a várias pessoas que fizeram este meu ano tornar-se num dos mais felizes conjuntos de 12 meses que já vivi.

Foi um ano em que fiz algumas coisas pela primeira vez na minha vida. Foi um ano em que a esperança num mundo e numa vida melhor (re)começou a brotar. Foi um ano em que eu tive muita sorte, apesar de tudo. Apesar de ter começado com umas nuvens bem negras.

Obrigado Zé, obrigado Céu, obrigado mana, obrigado João, obrigado Mariza, obrigado Cat, obrigado PM, obrigado Simona, obrigado Carmen, obrigado Melissa, obrigado Vanda, obrigado Catarina, obrigado Minda, obrigado Judy, obrigado Manela, obrigado Rui, obrigado Leonor, obrigado Patrícia, obrigado Célia, obrigado Paula, obrigado Cláudia, obrigado Gisela, obrigado Cristina, obrigado Nuno, obrigado Fernanda, obrigado pastora, obrigado Margarida, obrigado Natasha, obrigado José e obrigado também a ti, Ângela...

…and thanks a lot to you as well, dear Alla, dear Junie, dear Tini, dear Desak, dear Larissa, Darcelle, El Ta, Dinu, Clara, Luisa, Sori, Irina, Alice, Annie, Martita, Ashley, Gergana… And some others that I might be forgotten in this moment. I'm not so much used to these thinks of thanking people. My fault.

Espero que todos os seres humanos de excelência que atrás nomeei sejam tão ou mais felizes do que eu fui e vou continuar a ser - nem que seja na marra!… - neste 2015 que se avizinha por aí. Lá para o fim de Janeiro - acho eu - para os chineses também será o ano da cabra. Parece-me bem.

Estas foram as pessoas que fizeram o meu ano de 2014 ter valido a pena. Uns reais, outros apenas amigos virtuais. Mas todos de valor incomensurável. Tão grande é esse valor que nem cada um deles o sabe acerca de si mesmo. E talvez também isso os faça serem grandes. Para além das suas qualidades de excepção em meio a esta raça humana que habita o planeta Terra.

E eu sou o mais afortunado dos homens por congregar á minha volta esta élite e de alguma forma ter inteagido com todos eles neste ano que finda, tendo ficado sempre um pouco mais rico o meu próprio valor, que faço questão de depois redistribuir por todos.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

• A Unicef, mais uma vez

Lá estou eu, mais uma vez, a fazer a minha parte, julgo eu, pelo futuro da humanidade. Que são as crianças. 

E porque temos todos de cuidar de todas as crianças, sobretudo daquelas que não conhecemos e estão lá longe e não podem ter o mesmo desenvolvimento humano que as nossas crianças, aquelas que estão perto de nós, eu disse “presente” mais uma vez a esta missão de divulgar os presentes que todos poderemos e deveremos comprar neste Natal à Unicef.

Para que a Unicef possa continuar por sua vez a sua missão maior do que a minha.

Já o tinha feito em 2012 e agora lá vai um repeteco. Com o mesmo espírito que tive há dois anos atrás.

Desta vez estou no centro comercial Amoreiras, num quiosque da Unicef mais ou menos perto das bilheteiras dos cinemas. 

E se tu estiveres a ler estas linhas, aparece por lá até à véspera de Natal que eu dou-te o meu autógrafo, caro leitor. Juntamente com os meus votos de Boas Festas expressos oralmente, alto e em bom som.

sábado, 25 de outubro de 2014

• Já sei!.. :-)

É isso mesmo! Já sei finalmente o que quero fazer profissionalmente para o resto da minha já bem recheada vida activa: trabalhar onde os outros estão de férias.

Isto pode parecer um pouco masoquista. Mas de facto trabalhar onde outros estão no bem bom do dolce far niente é estar num ambiente descontraído. Onde por vezes algum stress até será bem vindo. Sobretudo se for para suprir alguma urgência. Como mudar o estado de espírito de alguém que se encontra tristonho para o de uma extrema felicidade instantânea.

Também pode parecer uma actividade que sofrerá de uma certa sazonabilidade. Isto é, não ser possível exercê-la durante todo o ano. Julgo que hoje em dia já não será bem assim. Mesmo no nosso país, este Portugalito, já há pessoas que preferem gastar o seu crédito de tempo de férias não apenas no verão. E depois, em todo este mundo dos deuses, é sempre verão em qualquer recanto do planeta. Há sempre hordas de turistas a invadirem um lugar distante qualquer, em qualquer mês do ano inteiro.

Trabalhar onde os outros estão de férias será assim, portanto, uma actividade que exigirá uma certa itinerância. O que para um tipo que tem a ambição de se tornar num globetrotter à custa do seu ganha-pão até é super cool!…

Cuidava eu que a área onde teria mais chances de arranjar emprego e maiores aptidões para o desempenhar seria a da recepção de hotéis. Hoje tenho os horizontes mais alargados. É na animação turística que eu me encaixo melhor.

E estou prenhe de umas ideias peregrinas bem quentes nesta área!… Aqui neste blog um dia as hei-de concretizar e desenvolver mais em detalhe. Já tanto se faz em animação turística na Lusitânia mas ainda há tanto, mas tanto, que se pode fazer mais e de formas inovadoras, meus deuses!… Isto tanto na animação diurna como nocturna, nas mais variadas categorias de hotéis e resorts.

Por agora vou terminar com a apresentação de imagens desta minha mui recente aventura profissional, divulgando um álbum de fotos do meu perfil no facebook, que justamente intitulei de “As minhas aventuras no Hotel Vila Galé Náutico”. E recomendar também a leitura de posts nos meus dois outros blogs, Giuseppe Pietrini a presidente e Cidadania Rasca, destes dois últimos meses de Setembro e Outubro de 2014, onde inevitavelmente esta temática é igualmente abordada, com um espírito levíssimo de quem se encontra imensamente feliz no seu dia-a-dia.

domingo, 28 de setembro de 2014

• Este verão índio

Está quase a acabar aquilo a que os americanos chamam de indian summer. Sempre a melhor época do ano para mim. E este ano fui presenteado logo no começo deste mês de Setembro com um desafio repentino e inusitado.

Tenho nos últimos tempos um foco na minha vida profissional: o de vir a trabalhar num ambiente o mais livre de stress que for possível. E com isto em vista, julgava eu que o que de melhor me poderia suceder seria ter um emprego numa pequena unidade hoteleira.

Como por exemplo, em qualquer destes dois hotéis já mencionados neste blog: o Vale do Rio Hotel Rural ou o H2OTEL, Hotel Termal de Unhais da Serra. Ou talvez também em alguns hotéis em São Pedro de Moel ou na Praia de Vieira de Leiria, locais bem no âmago do belíssimo pinhal plantado por el-rei Dom Dinis, onde eu soía passar uns prazeirosos períodos de férias. Ou ainda noutros que nos últimos tempos tenho descoberto por todo esse Portugal desconhecido que espera por si. Slogan bem antigo este, de que talvez alguns leitores mais novinhos já nem se lembrarão...

As funções em que eu melhor poderia encaixar as minhas alegadas competências, sobretudo as linguisticas, numa actividade no ramo hoteleiro seria como recepcionista, e eventualmente como night auditor, querendo ser mais preciso. E isto porque num turno da noite um recepcionista tem de ter a polivalência necessária para se ocupar da vigilância das instalações técnicas. E aí entrariam também os meus technical skills na área da engenharia.

Tudo isto era muito bonito de se imaginar. Mas o destino trocou-me as voltas. Quando me propuseram o tal desafio que no início falei. Que foi nem mais nem menos do que o de ser animador turístico. Coisa que nunca tinha feito na minha vida e nem me via a conseguir  fazer com brio. Mas convidaram-me… E eu podia lá deixar fugir esta rara oportunidade!

Na próxima terça-feira vai terminar esta minha temporária missão, que venho exercendo no Hotel Vila Galé Náutico de Armação de Pêra, Silves. Um modesto mas bem acolhedor hotel, numa localidade que de todo este sunny Allgarve que não era daquelas que eu mais amava, para dizer o mínimo…

Mas as coisas correram-me de feição até agora, que já estou perto do fim. Desenrasquei-me. E quiçá nada mal, sobretudo junto dos mais pequenitos, como já referi neste também recente post, de outro dos meus blogs. E doravante o bichinho da animação vai-se enraizar na minha mente. Graças em grande medida a um grande profissional com quem tenho a fortuna de estar a seu lado, aqui neste hotel que vai sendo a minha casa. E bem catita, sendo assim nas circunstâncias presentes: apenas por um tempo com o seu términus bem definido.

Em cenas dos próximos capítulos ainda hei-de desenvolver neste blog as ideias peregrinas sobre animação turística que me têm sido acometidas enquanto aqui permaneço, tal como as atrevidas das gaivotas que invadem esta propriedade, com algum abusivo à-vontade. Como eu não me recordo de ter visto em mais lugar nenhum.

No próximo mês de Outubro hei-de dizer com saudade benditos dias que aqui vivi. E vai doer lembrar-me daqueles que me rodearam, tanto colegas como turistas clientes do hotel.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

• 5º aniversário

E chegámos aos cinco anos de existência!… 

Estoicamente. Porque os leitores vão escasseando cada vez mais. E os comentadores são ainda menos. Mas eu não desisto. Nem mesmo que me digam que ser blogger passou de moda.

O ano passado prometi a mim mesmo que iria tentar fazer de ser blogger uma profissão. Não deu. Mas também eu não tentei com todo o afinco. Simplesmente deixei a vida fruir. Como sempre.

Confio demasiado que o meu golpe de asa da fortuna me há-de atingir um dia. A sorte raras vezes - ou nenhuma - me abandonou nos momentos mais difíceis desta vida que quero que decorra como uma obra de arte em constante progressão.

Por isso, tenho fé. E lá vou andando, um dia de cada vez.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

• Foz d’Égua

Eu talvez devesse era estar calado… Mas não consigo. E vou revelar hoje um segredo bem guardado do turismo em Portugal.

Soube há uns dias de uma ideia peregrina alheia. A de reproduzir uma praia artificial, com areia e tudo, no centro de Lisboa. No topo de uma das famosas sete colinas. No Jardim do Torel, imagine-se…

Dizem que vai ser de acesso gratuito. Pensada sobretudo naqueles que não têm meios económicos sequer para se deslocarem até às praias dos arrabaldes, dos concelhos de Oeiras, Cascais ou Almada. E já agora, deveríamos referir o Samouco, o Rosário ou a praia dos moínhos no Barreiro, do outro lado do Mar da Palha.

Dizem que esta praia artificial, que vai ter nome de uma discoteca ribeirinha, “Urban Beach”, é para ter o seu estaminé montado apenas durante o mês de Agosto. Que vai dar para 400 almas apanharem banhos de sol enquanto outras 50 se banham num lago…

Sempre quero ver como vai ser o people que vai utilizar esta praia… Até porque estão planeadas actividades de animação, como festas e cinema ao ar livre, para o período nocturno, diz-se...

Bom, isto é um tema a seguir na imprensa lisboeta nos próximos dias, à medida que Agosto se aproximar. Para já, quem quiser confirmar a info aqui deixada, é só clicar aqui.

Ah!… Acerca do segredo que eu ia contar... Esqueçam tudo o que descrevi em cima, ok? Não tem nada a ver. E a páginas tantas, isto tudo nem vai p'rá frente...

O segredo é sobre uma praia fluvial. Natural, nada de artificial.

Ao reler um post publicado em Agosto do ano passado, que teve alguma popularidade e continua a ter, com o título “Praias Fluviais”, reconheço neste uma lacuna incrível! Não é lá mencionada a praia fluvial mais bonita da Lusitânia…

Falo de Foz d’Égua. No meio da serra do Açor. Perto de Vide, Oliveira do Hospital, e não muito longe do Piodão. E com certeza devido a esta localização, ainda pouco conhecida.

Quanto á sua beleza, a imagem fala por si. Não é necessário eu ficar aqui e agora a inventar mil palavras, creio bem.

E sobre as outras magníficas praias fluviais que nós temos - e que eu hoje em dia prefiro de longe ás oceânicas, São Pedro de Moel que me perdoe… - podem os meus caros leitores socorrer-se dos guias online divulgados neste blog, acessíveis através do post de que falei atrás. 

E boas férias balneares para todos!  :-)

segunda-feira, 30 de junho de 2014

• MU.SA - Museu das Artes de Sintra

Sintra, a nossa bela vila de Sintra Capital do Romantismo, possui um notável edifício que me diz muito e sempre me intrigou. Que é um bom exemplar de uma ideia peregrina. E em que agora comecei a “habitar” dentro dele aos domingos, sabe-se lá por quanto tempo.

Falo do antigo Casino, na Avenida Heliodoro Salgado, na Estefânea, essa parte da vila de Sintra sempre menos visitada pelos forasteiros.

Este magnífico edifício deixou de ser um casino muito antes de eu nascer. Consta que o foi mesmo muito poucos anos, depois de construído na década de 20 do século passado.

Chegou a ter utilização como escola secundária e como (argh!…) repartição de finanças.

A 17 de Maio de 1997 foi re-inaugurado, depois de um devido restauro, como Sintra Museu de Arte Moderna, para alojar a famosa colecção Berardo. Que lhe seria retirada e deslocada para o CCB, Centro Cultural de Belém… 

Voltou agora o antigo Casino a 17 de Maio de 2014, simbolicamente e após cerca de sete anos encerrado, a ser o MU.SA, Museu das Artes de Sintra. Com um novo acervo artístico, onde desponta a obra de uma escultora, Dórita Castel-Branco. Que terá sido, a avaliar pelo exposto no novíssimo MU.SA, uma mulher e criadora artística assaz singular. E bem à frente do seu tempo.

O autor deste blog aceitou o desafio de fazer voluntariado como funcionário deste novo museu, acompanhando os seus visitantes domingueiros no percurso pelas diversas salas de exposição. E aqui deixa o convite aos seus leitores para lá irem, afim de vos acolher e de vos mostrar a sua visão do MU.SA.

E para aguçar apetites, aqui revelo uma imagem daquela escultura de Dórita que me fez vê-la com maior admiração pela mulher que ela foi. Outras fotos de diferentes ângulos podem ser observadas no meu perfil do facebook, clicando aqui.

sábado, 14 de junho de 2014

• Uma pedra mais para o meu castelo - IX

Calor. Muito calor fez ele hoje na Lusitânia… Demasiado. E eu a ter a súbita revelação do barraco ideal para me refugiar desta canícula… Este que desvelo aqui hoje neste blog.

Uma obra de arte de arquitectura denominada Xálima Island House. Por enquanto sendo apenas uma maqueta em 3D concebida por Daniel Martín Ferrero, um arquitecto madrileño

Que me fez equacionar tudo o que já descrevi atrás sobre o que será um dia o meu castelo. Porque se calhar, às tantas… Era mesmo isto, sem tirar nem pôr, que deveria afinal povoar os meus sonhos de um exclusivo lar, doce lar.

Admirai só este pormenor dum plano de água bem refrescante, mostrado aqui ao lado...

Creio que encontrei mesmo uma brilhante sucessora da mítica Fallingwater, a belíssima casa desenhada pelo meu grande ídolo Frank Lloyd Wright!  ;-)

Quem achar que partilha desses meus sonhos, poderá dar um “Like” na página do facebook deste projecto, clicando aqui.

terça-feira, 27 de maio de 2014

• I am beautiful

Portugal, segunda década do século XXI quase a meio. Milhões de pessoas capazes desocupadas. Uma crise económica - e depois também social - reinante que destruiu uma pujança de crescimento. Que remete muitos de nós, entre os quais me incluo, à condição de rotulados como “desencorajados”.

Andámos todos estupidamente felizes até há uns tempos atrás. Sem nos darmos conta que o éramos. Uns a fazer aquilo que gostavam de verdade. A construir, a criar coisas. E outros a tentar apenas ganhar dinheiro. Sem criar nada de bom ou útil. E como se não houvesse amanhã. Bastards!...

O segundo grupo de pessoas, as gananciosas, como era de esperar, fez merda… E lixaram a vida aos outros todos. Porque agora todos temos de limpar a porcaria que só alguns provocaram. E enquanto estivermos nessa limpeza não podemos ocuparmo-nos de mais nada. A brincadeira da criatividade teve de ceder os seus recursos humanos e sobretudo financeiros para esta tarefa que nos dizem ser urgente.

Quando é que nós, os outros que não pensam só em dinheiro, vamos poder divertir-nos de novo a criar?… Não se sabe. E desconfia-se que vai levar muito tempo até sermos felizes de novo.

Entretanto, enquanto isto não passa e a razão não reinar de novo sobre a paixão dos estéreis cálculos económicos, eu cá me vou entretendo como posso. Estou a dedicar-me, de momento, entre outras coisas, à indústria do entretenimento, justamente.

Até agora, decorridos quase 3 meses disto, já posso exibir três peles amarradas à minha cintura. Três telenovelas de um canal televisivo que eu mal vejo, a TVI, em que já tive uma pequeníssima participação como figurante. E são estas, por ordem cronológica de participação em sessões de filmagens, as seguintes: “O Beijo do Escorpião” *, “Mulheres” ** e “Belmonte”.

Tenho encarado fazer estes papéis de figurante como um hobby. Mas aparece-me investir mais nisto. Quero ser modelo fotográfico senior. Em anúncios publicitários. Por exemplo. Como o fazia o bacano do Bill Murray, no filme "Lost in Translation".


A avaliar pelos que me rodeiam nestas andanças, tenho ainda uma boa pinta, como kota. E uma atitude perante a vida um tudo nada menos derrotista do que os demais. 

Logo, devo ter um físico e um mental que serão de valor, como se costuma hoje em dia dizer por aí.

A quem me lê e que goste de fotografia, quero lançar o desafio de fazermos um portfolio aqui a moí. E que seja de arrasar. Vá, isto vai ser uma win-win situation, boys and girls!… 
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* Como já referi há algum tempo num outro blog, neste post, aqui.

** A telenovela “Mulheres” vai estrear em breve nas pantalhas dos nossos lares. A 1 de Junho, dizem as últimas previsões.

terça-feira, 29 de abril de 2014

• The Color Run

O autor deste blog foi á sua primeira The Color Run. Em Coimbra, no passado sábado. 

Não como participante ou corredor, não. Mas antes como voluntário ao serviço da organização deste evento. Co a responsabilidade de fazer a cobertura fotográfica deste curioso happening, cujo mote é:

“Os 5 km mais felizes do planeta.”

E isto não é publicidade enganosa, não senhor! De facto, só houve uma outra manifestação de alegria colectiva a que tivesse assistido na minha vida que me pareceu suplantar esta, de que fui testemunha no dia 26 de Abril de 2014. A outra também foi numa data posterior a um 25 de Abril…

Uma ideia se me enraizou: o ser humano adora uma boa oportunidade para se sujar. Para sair da sua vidinha cinzenta. Para desbundar. Para ser feliz, sem pensar em mais nada senão em ser mesmo feliz. Estupidamente feliz.

Com todos os elementos na mole humana a sentir que estão incluídos nessa comunhão de incontida felicidade. Mesmo aqueles que na "normalidade" - ou na loucura - do dia-a-dia a nossa sociedade põe um pouco "à margem".

Publiquei no meu perfil do facebook um álbum de fotos, resultado do meu olhar sobre a The Color Run Sport Zone Coimbra. Fotos que seleccionei, de entre mais de 80 fotos realizadas por mim e por uma amiga, Maria João Pinto - uma blogger também - que me acompanhou nesta aventura. Algumas das quais estão aqui a ilustrar este presente post.

Nestas fotos não captámos tanto aqueles momentos mais usualmente retratados nestes eventos, as The Color Run. Que são as color blasts ou explosões de cor criando nuvens quais arco-íris.

Retratámos antes as pessoas. Os rostos. Os sorrisos. A alegria. A felicidade estampada numa multidão de cerca de 15.000 pessoas em êxtase. E em cada uma delas em particular, como amostras retiradas ao acaso no meio da animadíssima turbe.

Agora na próxima The Color Run que se realizar perto da minha área de residência, acho que vou ter de participar desta vez como corredor. E vai ser já a 17 de Maio, entre a praia de Carcavelos e São Pedro do Estoril. Venham daí, caros leitores! Formemos uma equipa! Vamos ficar todos de todas as cores!

The Color Run, um conceito que nasceu, decerto, como uma ideia peregrina. Mas que se tornou num sucesso aqui em Portugal, o primeiro país da Europa a acolher estes singulares eventos.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

• Vinum et Caseus*

Ok! Let's imagine a wine & cheese bar or restaurant, something already relatively common, particularly in emerging countries on the wine world. I’m talking here of wine production or consumers on the more fast growing or traditionally demanding markets.

That will be not quite what this idea of today deals about. Let's think of a broader concept. Let's add to this initial base of a place to taste these two delicacies, wine and cheese - and not exclusively - also a kind of gourmet grocery store, in the reception and entrance hall for the remaining restaurant space. Just for getting mouths quickly watering with the perspective of what will follow...

After traversing this area, there will be another, with an informal and relaxed atmosphere, where we can then pass to the food and beverage tasting. Whose curiosity about the products has been wisely awakened and driven in the previous space.

This second area may not be very different from a typical wine bar or restaurant. Not being particularly devoted to a so called normal meals service, although it will be possible to study the inclusion of this functionality.

Now let’s think of a third area, the most innovative of all. That we will pompously designate as a "Gastronomic Spa".

This space will allow the enjoyment of the tranquility of a garden - covered in the colder times of the year - which will resemble that of an ancient Roman villa and manor. Equipped with small pools, jacuzzis, water games, massage areas, lawns sprinkled with puffs, arcaded galleries with chaises longues, in the ancient Rome style. And even more one can later think of to boost a fully relaxing experience.

In a line, we’re talking of a space where a man - and the entourage accompanying him - can feel like being a rich tribune of the Roman senate, with all the perks that one wishes to be pampered a day in our lifetime.

A haven where one allows his innermost and intimate dreams free to fly. And wake up to what hasn’t been dreamed yet.

This can be something that goes far beyond an ordinary catering service. It can be a beacon for the future trends of the restaurant business and high quality and innovative tourism.

It is not intended here to organize events like Roman orgies. As advertised on this poster here. Or even bacchanalias, like the event in this announcement here. But there must be something that will appeal to our hedonistic spirit constantly, as this famous international resort chain, whose website can be seen clicking here.

Activity programs will be very carefully studied to occupy an entire day at this particular spa. Not just a few hours but an entire day, living it like a great tzar would do it.

As for the core business, ie, products to buy and/or consume in this new and inspiring touristic concept, our wines and cheese... attempts will be made to present our king, the client, with product samples of everything that is done in any corner of the world. Since we live in a highly globalized market. And increasingly growing, still.

We will not fall into a patriotic temptation to give particular emphasis to domestic products. Even because this will prove to be unnecessary, perhaps. Portuguese wines and cheese will show up to be not at all diminished in comparison with the same products from the rest of the world. Quite the opposite, in fact, we’re sure about this.

We will not highlight as well the more exclusive and expensive wines and cheese. This gastronomic spa is not intended to captivate those who are the greatest experts in these products. Those who can say, just by smelling a simple cork removed from a wine bottle, from what vineyards and what year is the nectar they are tasting.

We intend to release even a certain snobbery from the ambiance of this spa. It has to be a place where any neophyte won’t feel uncomfortable, by all means.

We mainly want this to be a place where one can experience new stuff. Curiosities. Products from the more unusual or unexpected sources. That we will search for, in a continuous, non-stop manner.

That is, realizing a little more, wines widely less known due to their origins. Such as Japan, Brazil, China, Moldova, India, the Middle East, Uzbekistan, Canada, Crimea and the Caucasus region, where it is agreed that the vineyard planting for wine production was born. Or lesser known beverage varieties. Like Eiswein (ice wine) or the most recent sushi wine.

Or the more unusual cheese. As Juustoleipa, also known as the finnish bread cheese, made mostly ​​from reindeer milk. Which people will find, with some surprise, particularly suited to be grilled, because it does not melt. It just gets caramelized with heat. And it's to be devoured as a dessert, along with jam and sweets.

And there’s no way for us to be limited to wines and cheese. There’s a whole range of other beverages, alcoholic or not, which may be welcome in this spa concept. Like for instance beer, cider, mead and other spirits, plain grape juice, sodas and rare mineral waters. And bread, which takes so many forms and flavors in this world. And fine charcuterie. Seafood. Sushi. And etc. .

And not forgetting, of course, the dessert chapter. Like chocolate, a product par excellence to match dessert wines. And some lesser known delights made with wine. As Sagu, from Rio Grande do Sul, Brazil. Or Port wine ice cream. Or the locally so called convent pâtisserie. And etc., once more.

This is, in a short abstract, one of my favorite business ideas, came from my alleged prolific imagination.
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* Wine and cheese, in latin.

Author's note: this is a remake of another post in this blog, formerly written in portuguese. I decided to re-write it in english in order to a wider public audience be able to read this concept. Some people out there in the big whole world may find this a perfectly astounding business idea, I hope. Seriously.

segunda-feira, 31 de março de 2014

• Lo que de verdad importa

Pequeno preâmbulo: Nicholas Fortsmann foi um multimillonário americano que adoeceu de cancro, quando estava no auge de uma carreira plena de sucessos no mundo dos negócios. Esta enfermidade fatal fê-lo então abrandar essa sua carreira profissional fulgurante. E obrigou-o a reflectir sobre o sentido da vida.

Nicholas Fortsmann resolveu escrever as suas reflexões finais sobre os valores que realmente importam na vida como um legado para os seus filhos. Para que sobretudo e atempadamente não gastassem as suas existências atrás do supérfluo, como o pai. E intitulou esse livro como "What really matters".

Esta sua obra inspirou a criação de uma fundação na nossa vizinha Espanha, a “Fundación Lo Que De Verdad Importa”. 

Assisti recentemente a um congresso desta fundação na minha Lisboa. Que se realizou na Praça de Touros do Campo Pequeno, no dia 14 de Março. Onde se procurou divulgar os valores universais que esta organização sem fins lucrativos tem como objetivo fazer a sua promoção.

Valores esses como a superação, o esforço, o optimismo e a generosidade, que são a base de todas as atividades que se desenvolvem na Fundación Lo Que De Verdad Importa. Fim de preâmbulo.

Estive ontem, domingo 30 de março, nesse fim do mundo que é o Piodão. tal como anunciei no post anterior a este.

Decorreu bem, este encontro da nobel “Confraria das Aldeias e Aldeões de Portugal”. Fui até lá para experimentar uma viagem no tempo e voltar a percorrer caminhos naquela magnífica Serra do Açor, duma beleza natural esmagadora. Que não calcorreava há mais de 20 anos!…

As saudades que tinha daquelas paragens levaram-me a sonhar numa hipótese - remota, a priori - de escolher algum casebre por lá para viver os últimos anos desta minha actual vida.

Mas não… Reflectindo bem, é para esquecer a ideia de eu viver como um eremita lá no Piodão. É uma orografia demasiado agreste para quando já bem velhinho não se puder com as nossas pernas. Não vou erguer lá o meu castelo. Mas ainda vou fazer nascer um belo dia ali um Boot Camp, ás tantas...

É que pus-me ontem lá a matutar… Que melhores lugares no mundo inteiro serão mais adequados do que o Piodão para nos ensinar o que na verdade importa?

Imaginei despejar ali de pára-quedas (não no sentido literal do termo) pessoas que desejassem fazer um estágio de desenvolvimento pessoal. Gente que, tal como Nicholas Fortsmann, parasse para pensar. E não por razões tão forçosas quanto as dele. Mas mais a tempo de recomeçar uma nova existência feliz.

Gente que iria aprender naquele rude lugar a ser auto-suficiente. A ter de ir buscar a água que necessita para a sua sede e higiene ao rio, no fundo do vale. A fazer o seu pão. E depois o seu queijo. A armazenar a lenha indispensável para o seu conforto, proporcionado por uma lareira acesa. E depois tudo o resto, numa aprendizado muito gradual e estudado ao mínimo detalhe.

Porque estes estágios seriam totalmente supervisionados por um personal trainer, formado em psicologia e técnicas de sobrevivência. Individuais ou em grupos de um número reduzido de participantes. Para um público-alvo de élite. Para gente endinheirada. Porque isto que se trata aqui é para ser um produto turístico de luxo topo de gama.

A minha mente fervilha já com pormenores destes ditos estágios, concebidos com requintes de malvadez!… Mas não de uma malvadez maléfica, não. Antes de um apurado e exigente rigor científico.

Ao deambular domingueiramente pelo meio daquelas casas de xisto todas, debaixo de uma chuvinha de molha-parvos, veio-me esta ideia peregrina. No exacto instante em que estaquei embevecido com a visão de uma casa de três andares, abandonada e inacabada. Mesmo ideal para este projecto de louco alucinado.

E a coisa não se limitaria a apenas a aldeia do Piodão. 
As actividades a empreender seriam estendidas a toda a Serra do Açor e arredores. A recantos paradisíacos, como por exemplo, um que foi uma descoberta absoluta para mim ontem: Foz de ÉguaA este último lugar tenho, impereterívelmente, de regressar lá no pino do calor do próximo estio para me banhar principescamente numas águas correntes cristalinas.

quarta-feira, 26 de março de 2014

• Ideias para os tempos do bendito lazer

Este tempos que vivemos hoje são dias de chumbo. De uma estúpida e inútil austeridade. Ministrada por um bando de loucos. Tempos em que muitos de nós estão a ser empurrados para uma pobreza súbita.

Eu sou mais um dos infelizes desocupados deste país. Dum país que há muito deixou de conseguir gerar empregos e oportunidades para uma enorme quantidade de gente que muitos acharão minoritária. Mas cujo número cresce. Arrepiantemente.

Curiosamente, a indústria do lazer, o turismo, é uma das áreas da nossa economia que ainda vai conseguindo navegar à vista de costa e até florescer um pouco. Não á custa do mercado nacional, que tem cada vez menos poder de compra, mas dos clientes internacionais. 

Isto é tal como o que se passa no mercado imobiliário, por exemplo. Se não fossem chineses, russos e angolanos a comprar casas, não sei como se escoariam tantos imóveis de luxo entretanto disponíveis no nosso Portugalito…

Mas adiante… O que eu queria falar era sobre o turismo português. O estado actual desta actividade económica na Lusitânia. Que é todos os anos reflectido num evento a que sou assíduo como profissional freelancer, a BTL, Bolsa de Turismo de Lisboa.

A edição deste ano já lá vai. A feira acabou há cerca de uns 10 dias. Durante este interim estive a matutar sobre o que seria pertinente eu botar faladura sobre o prestigiado evento.

E não me sai nada, por enquanto.

E até nem é por falta de assunto. Há de facto iniciativas novas que mereceriam ser referidas neste blog, como em anos anteriores se fez. Por serem inovadoras. Por serem pouco divulgadas. Não que a divulgação que este blog lhes possa dar seja assim uma mais-valia por aí além, mas…

Numa linha, só consigo hoje falar sobre algo a que aderi e que nem sequer esteve publicitado nesta última BTL 2014.

Falo de uns denominados “Encontros Rurais”. Promovidos por uma “Confraria das Aldeias e Aldeões de Portugal”. Cujo 3º encontro se vai realizar este próximo domingo, dia 30 de Março, naquela que euzinho aqui considero porventura a aldeia mais fotogénica do jardim à beira-mar plantado: o Piodão.

Bem no seio da bela Serra do Açor, Arganil. Mesmo na extrema leste do distrito de Coimbra. Excelente local de estágio para quem queira atacar a vizinha Serra da Estrela.

Piodão. Parece que é uma espécie de Shangri La tuga. Um dia ainda hei-de lá viver, como um eremita, talvez. De erguer lá o meu tão aqui apregoado castelo. Em versão troikiana mas também fofis e kiduxa. My cozy hut.

Por agora, vou lá desbravar aqueles domínios, longe da irracional civilização. Em modo expedição de descoberta. Quem se quiser juntar a mim, seja benvindo. E vamos tomar um cálice à nossa, dentro duma daquelas casas de xisto!


domingo, 9 de fevereiro de 2014

• Places to go before I die - II

Um belo dia gostaria que os meus passos me levassem até aqui, a estas paragens nas fotos deste post…

É na China. No norte da província de Sichuan, perto do Tibet. Acima temos aspectos dos lagos de águas cristalinas do Parque Nacional de Jiuzhaigou. E em baixo as piscinas naturais de Huanglong.

E porquê?… Bom, as imagens são bem eloquentes das belezas naturais destes idílicos lugares. Palavras são aqui desnecessárias para as descrever.





domingo, 12 de janeiro de 2014

• I need a job, now!

That’s right. I need a job, right now!

I need a job because I’m sick of feeling to be useless. Of not fitting in this society that has begun to tell us with statistic studies that we are not all needed to keep the global economy pumping. That perhaps 40% of all the actual unemployed people will not return ever to the job market, until the end of their lives.

And I need a job NOW also because I have to get some money in my pockets. To feed myself. And to pay my damn bills. The few ones I still have.

While I was busy doing my regular job search, even with added enthusiasm induced by one of these unemployed people motivational conventions, I missed to give proof once of my professional inactivity to our welfare system. Who used to pay me some money to stay alive during this stupid social economic storm. But that now are menacing me of going to cut that small but essential help.

Like it would be normal, I’m trying to find a better job than the ones I had before. A more sustainable job. A more pleasant one, as well. And also more rewarding, for sure. Not just in terms of salary but of fringe benefits and everything else that matters to me. Which would be, for instance, to have an ideal stress-free working environment. Or to work on something that can really matter for the world and the human race progress. In a word, to be happy on my job.

And this is why one of my strongest bets on this job search strategy that I planned is to try to work in the future on functions like hotel receptionist. Mainly small hotels. And in pleasant countrysides. With these fine touristic landscapes.

But I can easily too be a shepperd. Or a wine or cheese maker. Or of other artisanal products, like cider, beer, bread, red fruits, vegetables or flowers. Or work in spas, healing people with my massage skills. Or being a tennis teacher for kids. Or a travel correspondent to any media business that would sponsor this activity.

Or a blogger or a photographer or a graphic designer and artworker, all these being activities that I do on a freelance basis, nowadays. In a not so greatly sustainable way, until now...

I once knew on the internet about a curious fact concerning the job market in China for foreigners. Which was like this: major corporations in China were hiring americans and europeans, mainly white people, to expose them on their headquarters buildings halls, on spaces open to public. Because this is a status sign for chinese companies. They say in this manner that they are big enough to seduce foreigners to work for them.   

But I could be even just a volunteer to any NGO, like Unesco or EWB, Engineers Without Borders. If I would not have to worry about retirement issues. Or the fatal final period of our lives. If we all already could live on this Unconditional Basic Income (UBI), a recent initiative of citizens to be evaluated by the European Commission, which should have to submit this important social big step to the future of our society to the approval of the European Parliament.

Folks, you who might be reading these lines, please help me. Please put me to challenges. Please invite me to go and help you in your local businesses, there where you live. 

It can well be In Bali, Andorra, Okinawa, Astana, Kitsault, Rio Grande do Sul, Antarctica, San Carlos de Bariloche, Muscat and Oman, the Reunion island, Baku, Sanya, the Dolomites, Costa Rica, Samarkand, the UAE, Switzerland, Goa, Corpus Christi, Iceland, São Tomé e Príncipe, etc.. And a few other places in this world I might remember later. I'll stay with a widely open mind about this. I just wish to find a good place where I could release my until now saved creative potential and work force. At your service. In a win-win situation.