quarta-feira, 26 de março de 2014

• Ideias para os tempos do bendito lazer

Este tempos que vivemos hoje são dias de chumbo. De uma estúpida e inútil austeridade. Ministrada por um bando de loucos. Tempos em que muitos de nós estão a ser empurrados para uma pobreza súbita.

Eu sou mais um dos infelizes desocupados deste país. Dum país que há muito deixou de conseguir gerar empregos e oportunidades para uma enorme quantidade de gente que muitos acharão minoritária. Mas cujo número cresce. Arrepiantemente.

Curiosamente, a indústria do lazer, o turismo, é uma das áreas da nossa economia que ainda vai conseguindo navegar à vista de costa e até florescer um pouco. Não á custa do mercado nacional, que tem cada vez menos poder de compra, mas dos clientes internacionais. 

Isto é tal como o que se passa no mercado imobiliário, por exemplo. Se não fossem chineses, russos e angolanos a comprar casas, não sei como se escoariam tantos imóveis de luxo entretanto disponíveis no nosso Portugalito…

Mas adiante… O que eu queria falar era sobre o turismo português. O estado actual desta actividade económica na Lusitânia. Que é todos os anos reflectido num evento a que sou assíduo como profissional freelancer, a BTL, Bolsa de Turismo de Lisboa.

A edição deste ano já lá vai. A feira acabou há cerca de uns 10 dias. Durante este interim estive a matutar sobre o que seria pertinente eu botar faladura sobre o prestigiado evento.

E não me sai nada, por enquanto.

E até nem é por falta de assunto. Há de facto iniciativas novas que mereceriam ser referidas neste blog, como em anos anteriores se fez. Por serem inovadoras. Por serem pouco divulgadas. Não que a divulgação que este blog lhes possa dar seja assim uma mais-valia por aí além, mas…

Numa linha, só consigo hoje falar sobre algo a que aderi e que nem sequer esteve publicitado nesta última BTL 2014.

Falo de uns denominados “Encontros Rurais”. Promovidos por uma “Confraria das Aldeias e Aldeões de Portugal”. Cujo 3º encontro se vai realizar este próximo domingo, dia 30 de Março, naquela que euzinho aqui considero porventura a aldeia mais fotogénica do jardim à beira-mar plantado: o Piodão.

Bem no seio da bela Serra do Açor, Arganil. Mesmo na extrema leste do distrito de Coimbra. Excelente local de estágio para quem queira atacar a vizinha Serra da Estrela.

Piodão. Parece que é uma espécie de Shangri La tuga. Um dia ainda hei-de lá viver, como um eremita, talvez. De erguer lá o meu tão aqui apregoado castelo. Em versão troikiana mas também fofis e kiduxa. My cozy hut.

Por agora, vou lá desbravar aqueles domínios, longe da irracional civilização. Em modo expedição de descoberta. Quem se quiser juntar a mim, seja benvindo. E vamos tomar um cálice à nossa, dentro duma daquelas casas de xisto!


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